segunda-feira, 16 de abril de 2007

Da estrada alucinante


Hoje eu chapei tomando sopa de cogumelo
Fervi meus pesadelos na chaleira de um dia quente
Tropical e causticante dos meus desertos imaginários
Em busca de sensações, prazeres e emoções
A 150km/h.
Cadê as placas dessa estrada sem fim?
Onde o sol gargalha e desconta seu ódio
enquanto camaleões metamórficos arrastam-se
entre pedras e peiotes à beira do caminho
somos anjos perdidos expulsos do paraíso
em busca do novo paraíso
nessa estrada de emoções
espere baby porque yo volverei
e nós vamos incendiar nossa cabana

domingo, 15 de abril de 2007

Vem provar do meu orgasmo selvagem
Beber na taça do meu desejo de luxuria
Cavernas escuras
Onde encontro o labirinto do fauno
Das tuas entranhas desabrochando
Flor rosácea, saliente e atrevida
Quando sinto o fogo
Explodindo em camas flutuantes
Sob o toque de sinos de bronze
Rasgando as horas de uma noite
Na parte escura do eden