segunda-feira, 5 de março de 2007

ultimas palavras de um condenado

De olhos fechados sonhei com você
E mesmo distante flutuei por céus invisíveis
porque haviam nuvens desenhando seu nome
e tentando te amar, pensando conseguir
era tudo seu e você não se importou.

Um coração não foi poupado
sentimentos perdidos, feridos e sangrados
Aves carniceiras despedaçaram minha carne
esfarrapado e roto, espantalho ambulante do meu eu
no milharal à beira da estrada onde você jogou.

Espirros de sangue, em chuvas de lágrimas
Você era um anjo, doce e surreal
perfeita imagem do amor eterno e leal
para ser única no meu céu
para ser única além da morte.

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